O aprendizado de matemática seguindo as práticas dominantes na educação de massa atual, desde a mais tenra infância é pra desestimular e tornar seres humanos em sua maioria ignorantes, desinteressados e “odiadores” de matemática…
O que seria uma matemática que se tornaria valiosa, necessária e apaixonante para os seres humanos?
Como seria uma matemática que tornassem as pessoas que trabalham profissionalmente com a matemática, compreendidas, talvez até admiradas, tal qual uma profissão como a de um dentista ou médico que qualquer criança sabe descrever?
(créditos e agradecimentos para a colega educadora da Rede Nacional de Educação Democrática: Priscila Santos, que fez esta provocação que não sai da minha cabeça e me incomoda e me intriga tanto desde que ouvi esta reflexão em 2016!)…
Versão 0.1 do que eu começo a acreditar que deveria ser abordado como “matemática para a vida”, desde a mais tenra idade da forma mais simples possível e aumentando o repertório e complexidade de acordo com o ritmo, idade e (des)interesse de cada pessoa (o desafio aqui seria criar “provocações-incômodas” para todos os diferentes estágios/níveis de interesse e desinteresse):
- Lógica
- Modelagem Matemática
- Abstrações
Em eixos transversais, atuaria o aumento gradual e sutil do repertório de representações e conceitos mínimos necessários da matemática formal, desde que mais próxima possível do contexto da vida humana em questão…
Importando pouco, quase nada, o que a atual “Academia” (a parte tradicional/burocrática/status quo que é maioria) costuma pregar/reproduzir cegamente.
Esta pessoa com nova formação ajudaria, sim, a renovar a “Academia” quando lá chegar…
Tags: educação, licenciatura em matemática, matemática, rede nacional de educação democrática