Brisas que entorpecem
Mente que se habitua
Sentidos que adormecem
Sente a hora crua

Mundo que se inclina
Um olhar que entorta
Cabeça tomba e reclina
Um pesar que nem porta

Porta sem graxa
Passos sem compasso
Ecoa como caixa
Vazia, sem sapato

Perambula, pelos dias
Andarilha pelas noites
Passa o tempo, agonias
É uma trilha de açoites

Mente que se engana
Acostuma com rotina
Sacode poeira mundana
Vê se mais me anima!

Peço vento que endireite
E me aprume para a lida
Em vez de um simples aceite
Sim um acordar mais pra vida

Responsabilidade que ressoa
Prudência que domina
Habilidades de quem voa
Paciência que ensina

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